terça-feira, 17 de outubro de 2017

Carta aberta à Senhora Ministra. Constança Urbano de Sousa

É com todo o respeito, que dirijo a Vossa Excelência, os meus  cordiais cumprimentos.

Esta minha decisão de me atrever a vir, publicamente, reconhecer a dor que lhe está causando os  terríveis efeitos  provenientes do incêndio de Pedrogão Grande, que é, aliás, também sentida  por  todos compatriotas da mesma  nacionalidade portuguesa, como a do Autor dos Lusíadas, Luís Vaz de Camões.

Acabo de ler, o que na Internet, tem sido publicado relativamente a estes tristes acontecimentos,  e   fico impressionado. com o que vem descrito na Net, como segue:

A dor, só sente, quem a tem. Tenho 90 anos de idade, nascido em Angola, com um curriculum laboral exemplar (documentalmente comprovado) e sei o que é sofrer,  como consequência e proveniente de acontecimentos, com  que, às vezes, é a própria Natureza  que, inesperadamente, nos   imprime.. Reconheço o que é sofrer com acontecimentos sucedidos e, em certa medida, em situações  que estão para além da nossa imaginação. Por exemplo, ao fim de sessenta anos de  um feliz casamento realizado na Igreja de Nossa Senhora do Carmo,em Luanda,  minha saudosa e Santa  Esposa (Alvarina Teresa), certa manhã, em Olhão,  a meu lado, fixa-me com um olhar cândido, esbranquiçado,  que me traduzia  o seguinte... ADEUS, PARA SEMPRE.. meu querido Armando.  DEUS ACABA DE ME VIR BUSCAR....

Bem, sou um  Português de Angola,  Reformado da actividade bancária, que vai escrevendo uns blogs, para afugentar a solidão, e que lhe deseja  muitas Felicidades, pois nem tudo termina, paralelamente, como no caso do Titanic..

As Forças Divinas, dirão que virá a ser isenta de falhas, e que chegará a altura em que lhe atribuirão, reconhecidamente, a MEDALHA DE HONRA.
Armando Baptista, Olhão.

1 comentário:

  1. Espantoso que em meia dúzia de horas após emissão do blog a contagem de visitantes leitores já atinge já meio milhar...

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