domingo, 3 de setembro de 2017

É preciso compreender a Velhice...

                                                               A  TODO O  MOMENTO ...


O  ADEUS ...

DOMINGO, 03/09/2017 - Domingo, é o dia em que costumo ouvir missa, em casa, transmitida pela televisão, depois da visita que faço, quando posso, à campa onde a minha saudosa Mulher, Alvarina Teresa, repousa, junto a Deus, eternamente, no Céu, há perto de sete anos.

Missa, ao Domingo.
Hoje, até me sucedeu algo que me sensibilizou, já quase à saída do Cemitério, que foi o seguinte:

Junto ao passeio, quando já vinha a caminho da porta de saída do Cemitério, vi esta pena de ave caída no chão, e, não sei porquê, no mesmo instante, e estranhamente, senti o mesmo adorado cheiro  perfumado, igual ao que a minha querida "Dinha" usava, quando me acompanhava, enquanto viva. Para recordação, apanhei a pena e guardei-a em casa.

A pena da ave, perdida no chão....

Hoje, então, até me parece ser um dia de surpresas agradáveis... Eis o que me  aconteceu, antes do almoço...

Reparem nesta bengala, coitadinha, estendida no meio da rua...

Bengala estendida no meio da estrada...

Quando vinha a caminho de casa. embora a Família não goste que eu continue a conduzir o velho automóvel, pois os meus perto de 90 anos podem  causar problemas graves na condução, senti um estranho barulho, vindo do carro. Olhei pelo espelho retrovisor e reparei que era a minha bengala que estava estendia no meio da estrada, que se tinha desprendido do tejadilho do meu carro, onde eu a havia pousado e esquecido, inadvertidamente, sem que  eu me tivesse dado conta.

Tejadilho do meu "Lancia"
Quando reparei nisso, e vi a muleta isolado, na estrada, parei, repentinamente o carro, e foi então que notei que estava a dificultar o trânsito porque uma linda Senhora, que vinha a conduzir  atrás de mim, mas ainda a longa distância, notara que a bengala  tinha caído do tejadilho do meu carro, e,  estacionando o carro dela, agarrou na bengala e, correndo em minha direcção, entregou-me a dita bengalinha, com sorrisos nos lábios, e confrontada com longa bicha que se tinha formado devido ao socorro que me prestara.

E, Graças a Deus, todos os condutores que foram formando a bicha, ao  ultrapassarem-me, cumprimentavam-me  dizendo:

"Ó VELHO, VÊ LÁ SE PÕES RODAS NA TUA BENGALA, PARA ELA NÃO SER ATROPELADA !!!..."

E... Adeus...

Tá?!...

Sem comentários:

Enviar um comentário