quinta-feira, 10 de agosto de 2017

LIVRO (continuação) pag. 6

Relato histórico  de uma feliz e milagrosa   coincidência ...

Não me recuso em vir repetir um acontecimento que em Angola considerei ser  milagroso...

Viviamos nessa altura em Luanda ( Angola) ,  num bairro onde  onde foi  construída a vistos  Igreja da Sagrada Família,  no chamado Bairro do Café,  no Largo João Fernandes Vieira, 37.  onde tinha um barquito  que aos fins de semana era  atrelado ao nosso  automóvel Morris, . a caminho da Barrra do rio  Cuanza, onde metiamos o barco na agua e começávamos a  pescar os belos peixes existentes nesse caudaloso  rio angolano.

O nosso barquito com que iamos à pesca.. Estão aqui o Lito e a Paulinha,  jovens Estudantes  encantadores.....

Claro que os nossos Filhos não nos acompanhavam nessa actividade de pesca  desportiva na perigosa  corrente marítima, nesse famoso rio angolano.    Os filhos,  Paula e   Lito, apreciavam mais a praia, para onde seguiam,  após a nossas partida. a caminho da pescaria.  Estávamos, portanto, no tempo do calor,  que em Angola é insuportável.

A foz do Rio Cuanza, para onde nos dirigíamos  pela estrada fora, ficava a uma distância de cerca  60 quilómetros da nossa  residencia,

Chegados ao ponto  onde descarregamos o barco para a superficie das águas tormentosas do rio,  me temo-nos dentro do pequeno navio e partimos  no sentido   da nascente,  depois de termos posto as canas de pesca  preparadas para fisgar o primeiro pargo que  se aproximasse   dos  respectivos  anzóis.

Decorridos mais ou menos  5 milhas a subir pelo rio,  confrontando a forte corrente contrária, heis que uma das canas  verga ao peso de um  peixe que ficara preso ´a amostra.  Para  facilitar a recolha do gigante pargo,  desliguei o motor do barco, e iniciamos a luta recolhedora do pescado.

Feita a matança  e acomodação a bordo, deste peixe,  peguei no arranque do motor do barco, para continuarmos a pescaria, sucedeu que o mesmo não pegava. Pedi a minha companheira pescadora, ( a minha saudosa Mulher, Alvarina Teresa,que  me chegasse  remo, que estava debaixo dos bancos,  afim de  desviar  o barco para junto da margem  do rio, e aconteceu que este se partiu,  não tendo servido para nada.

A minha querida Mulher até partiu  um  braço nessa operação de, com o remo,  paralisar o barco que já se desviara no sentido contrario à força da  corrente, encaminhando-nos, por isso, de termos   de ficar à deriva, por falta de condução motorizada.

Por ausência de qualquer tipo de socorrismo ,  a partir do momento em que  comecei a sentir a nossa   rápida  aproximação , e  à deriva, no direcção das perigosas ondas, na  foz do rio,  que já´se começavam a ouvir, à distância,  dirigi. : em voz alta, à minha saudosa Mulher, (Alvarina Teresa) que se sentia perdida, mais ou menos as seguintes palavras:.

"Dinha,  reza e faz uma prece   dirigida a Nossa Senhora de Fátima  que nos socorra e que nos salve de morrermos aqui na foz do rio...

Quer se acredite, ou não, ( agora depende da  interpretação , que cada um  queira dar a  seguinte  coincidência),  de imediato, e já a caminho da perigoss  junção do  mar com as aguas fortes  do Rio Cuanza,  comecei a sentir um desvio  no sentido à margem oposta, do rio,  e  forte ventania,  que nos conduziu a um   local  mais  tranquilo  e sossegado,  que  possibilitou que, alguns pescadores,  que nos estavam  vigiando  de terra,  se aproximassem,  mais facilmente,  do nosso barquito,  salvando-nos assim,  de um grave  acidente,   presumivelmente  mortal.

Os pescadores que de terra nos iam  vigiando ,   na maior  eram pretos.

No dia seguinte, dirigimos-os à Igreja e rezamos a Nossa Senhora, pois consideramos termos  sido salvos milagrosamente ,

Foz do Rio Cuanza,  com ondulações gigantescas. - Angola.
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Angola - Rio Cuanza.- Concorrentes na pesca...



Foz do Rio Cuanza- Angola.- onde iamos morrendo !...

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA-- Salvadora.

À pesca no Rio Cuanza - Angola

Brevemente mais contos para o nosso projectado LIVRO !....





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