quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Futuro visto À DISTÂNCIA POR BINÓCULOS...

Sou um "Velho do Restelo Grisalho", como aliás me classificam os meus Parentes e Amigos mais chegados, dadas as minhas "resmunguices  causticantes", mas, ingénuas e inofensivas, provenientes  de um estado de saúde ligeiramente debilitado, que a própria Natureza impõe aos que entram na  passerele dos que ultrapassam, regra geral, os cinquenta e muitos anos, depois de ter exercido,  com honradez e dignidade, trabalhos profissionais, por vezes confrontados com  exercícios físicos, mentais e  intelectuais, cuja  actividade normal, não  raras vezes, era exercida à custa de muito suor,  sangue e por vezes até lágrimas.

Sou um Avô com perto  de 90 anos, que espera vir  ser eleito, brevemente, à categoria de BISAVÔ,  nascido em Luanda (Angola), e que por força de circunstâncias inultrapassáveis, consequente da "Exemplar  Descolonização", acabei  por vir  cair de "para quedas" neste glorioso País, à beira mar plantado... PORTUGAL. Neste território Europeu, após ter desempenhado missões de elevado grau de responsabilidades (na área contabilística), com pleno êxito (documentalmente comprovado), o acordo na esfera bancária que existiu na altura, conduziu-me a uma situação de Reforma, com direito  a pensão de reforma mínima existente, à data, na área da esfera BANCÁRIA.

Dia do Bancário Reformado

Conforme informamos na anterior edição, realizou-se no passado dia 27 de maio mais um encontro, o 15.º, comemorativo do Dia do Bancário Reformado.
Destinado aos bancários sócios do SBN e respetivos cônjuges ou companheiras(os), o evento, que este ano teve lugar no Restaurante Litoral, em Pombal, recolheu a adesão de 165 participantes, que beneficiaram de um aliciante programa que, como é habitual, mereceu o melhor acolhimento por parte de todos, testemunhado, aliás, pelas fotografias.
Perante esta participação, ficou desde logo a promessa de novo encontro, para o próximo ano.

 

Debilitado pelas maleitas resultantes da idade, agravado pela distância, lamento não poder estar presente nesta reunião que juntou reformados como eu. Da bela cidade de Olhão, da Restauração, à Vila de Pombal são talvez cinco centenas de difíceis quilómetros, quase impossíveis de alcançar para quem possui um velho carro de mais de vinte anos e que se encontra dependente da boa vontade e disponibilidade de familiares e amigos que têm, também eles, a sua vida e os seus afazeres. Mais, como sabido de ocasiões anteriores, seria uma oportunidade de me reunir com colegas em tempos nos quais os Sindicato Único é cada vez menos uma miragem e cada vez mais uma realidade.

Assim, como num sonho, imagino que se tivesse asas poderia voar. Como por magia o sonho concretiza-se e um par de asas imaginárias mas reais surgiu tal como uma borboleta. Mas cuidado, tal como a borboleta, todo o cuidado é pouco pois ao mais pequeno deslize as frágeis asinhas se podem desfazer e o sonho tornar-se um pesadelo. Mas sonhar não custa, pois não? Não acreditam, pois vejam...




















 Tá?!...

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