sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Acontecimentos que nunca chegam a ser esquecidos



No blog que acabei de realizar, há horas, expressei a desilusão que me assolou, proveniente da noticia que acabo de receber, de que o projecto de  editar um  Livro, sobre as minhas "aventuras" ocorridas em Angola, no passado, e algumas já em Portugal  embora não se tratasse de um nostálgico romance, ficar-me-ia tudo  por um custo muito elevado, pelo o que desisti de levar para a frente ,  esta  ideia mantendo, contudo,  a vontade de vir expressar, por esta via,  factos  e acontecimentos recentes  realizados nos últimos meus  normais restantes dias de  sobrevivência neste Mundo.

No entanto, num dos espaços  prescritos no  blog anterior a este, fiz um relato das  inúmeras empresas onde prestei serviços  contabilístico, e directivos, em Angola, ( e em Portugal) ,   alguns até durante longos anos., de nenhum deles recebo qualquer indemnização, ou  numerário (dinheiro), que se tenha conotados com os tempo dispensados   durante as minhas actividades.   A única pensão de Reforma que me foi atribuída, foi a que se relacionava com o tempo de serviço ( e não só) na actividade bancária. onde prestei digno e exemplar trabalho contabilístico., documentalmente reconhecido.   Pensão de reforma, a mínima no sector bancário.

A única  Entidade que nesse aspecto de compensações legalizadas, foi honesta e fiel para comigo foi a única que mereceu louvores, mas,   houve uma interdição ,   que foi a maldita descolonização.... E querem saber porquê ?  Pois leiam a carta  que ne foi enviada pela  Empresa, onde, em Moçambique tínhamos  celebrado  um contrato, concordando com as clausulas seguradoras,  expresso na carta que  incluo--  Mas o problema imposto foi que para receber o dinheirinho a que tinha direito, teria que nessa altura ter  que  residir em Moçambique.

Claro que, como nessa altura , como estava tratando de um  forçado " exílio " consequente da " Exemplar Descolonização",   para  vir tratar-me  em Portugal, nunca  cheguei a receber dinheiro  absolutamente nenhum desta Companhia Seguradora.

.   Para melhor visão sobre a parte principal, assinalada,  que me leva a reproduzir a foto acima, transcrevo-a, de seguida:

"... Assim,  não existe nenhuma possibilidade de V. Exªª, receber o valor a que tem direito na localidade   onde  reside. "...

Pois eu residia na altura, em Luanda (Angola), e tinha-me que deslocar periodicamente a cidade de Lourenço Marques ( Moçambique), a fim de presidir a reuniões da  Pfizer Corporation, (Empresa Internacional) onde exerci um lugar laboral de chefia, e directiva, contabilística.


 E... há mais com que contar...

Tá?!...


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