quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Os bárbaros...

Há um par de dias foi divulgada a notícia de um jovem, na verdade uma criança,  de apenas 14 anos que foi mortalmente agredida por um outro rapaz pouco mais velho,  o qual terá 16 ou 17 anos.

As notícias foram sempre confusas. Primeiro disseram que o jovem teria morrido,  vítima da agressão, sendo que tal foi transmitido por várias fontes noticiosas aparentemente  informadas pela Polícia e Hospitais. Posteriormente, veio-se a saber que o jovem estaria em estado muito grave mas ainda vivo.  Finalmente,  foi noticiada a sua morte. Não deixa de ser estranha toda esta confusão,  uma vez que se trata de uma morte,  ainda mais triste por ser a morte de um rapaz com apenas 14 anos. Exige-se cuidado e rigor quando se noticia uma situação assim.

Pus-me então a pensar: que raio passou pela cabeça do agressor que o poderia ter convencido da necessidade de espancar até à morte um miúdo praticamente da mesma idade ? Que justificação deu a si mesmo ? Por outro lado,  tento imaginar que tipo de educação,  que transmissão de valores  tiveram os Pais deste jovem que puderam conduzir a tal desfecho trágico ? Uma criança de 17 anos não mata outra com as próprias  mãos se não houver alguma carência grave na sua formação e educação ?

É este mundo que temos em que as pessoas se começam a matar com as próprias mãos ?  Estaremos a regredir,  a retornar a uma qualquer idade das trevas ?

Tá?!...

domingo, 28 de agosto de 2016

A primavera da vida sempre floresce...

Ontem Sábado, 27/08/2016, peguei na minha máquina de filmar, carreguei-a com uma bateria que já se sentira "enfraquecida", por já não ser utilizada há meses, porque o dono, eu, agora, com perto de 90 anos de idade, já não sente a mesma "bravura" que sentia, como a que teve, por exemplo, quando filmou a construção das célebres Torres Gémeas que, em Nova Iorque, acabaram por ser destruídas por um ataque da aviação inimiga...

Mas mesmo assim, quando os ventos sopram anunciando algo que lhe "toque" em coisa que o  sensibilize, lá carrego o material necessário para captar imagens que mereçam interesse, e, foi dentro  deste princípio, que me desloquei à cidade de Lisboa, de automóvel, a partir de Olhão, a fim de filmar um enlace matrimonial, portanto, o casamento, de uma muito querida parente familiar, muito jovem,  em que no seu sangue, igualmente, circula o mesmo nome proveniente de uma origem centenária, a  que eu também pertenço, família CARMO FERREIRA, que, em Angola, no passado, deixou marcas de um elevado Esplendor, caracterizado por actos de heroicidade, honesta dedicação, bravura, e  honroso trabalho, que até chegou ao ponto de, numa manifestação pública, levada a efeito, na cidade de Nova Lisboa, ter o Avô, Joaquim Carmo Ferreira, descido à cova sepulcral, ao som do Hino Nacional e envolto da bandeira  da sua Pátria...

A Bandeira de... PORTUGAL



Portanto, querida Mónica, as maiores felicidades e um futuro muito risonho, como ao teu noivo, Pedro.

Os Noivitos...
A ementa saborosa, após  o  anúncio do novo  casalinho..

Do primo Armando.




Tá?!...

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Uma janela para o passado.!.....

Finalmente consegui, embora a muito custo, chegar à leitura da página 611, do livro que quase não me deixava dormir, e que aqui vai surgir, fotografado...

Livro rodeado por penas que simbolizam a morte das vítimas do  "holocausto".
 

Este "super" livro, vai enriquecer a "montanha" de publicações que nas prateleiras dos meus armários, relembram dramas e acontecimentos relacionados com o País que me viu nascer, ANGOLA. Este, porém, faz-nos vir as lágrimas aos olhos, pelo que nele vem relatado pelos dramas vividos pelo seu Autor, Américo Cardoso Botelho, em Angola.

Publicações  anteriores,  nas prateleiras...


É de se notar, porém, que rodeando o Livro que acima se fotografou, a imensidão de "penas de aves", que o rodeia, o que se pretende querer significar com isto, as dolorosas criminalidades a que estiveram sujeitas as milhares de vítimas provenientes do "holocausto" que se viveu em Angola, na altura da sua Independência.

Na Internet, também está publicado o seguinte:

Fotomontagem de artigo que  pode ser consultado AQUI

É minha convicção, de  que a  razão do "desaparecimento" deste livro, da sua venda no mercado livreiro, se deveu mais pela divulgação muito pormenorizada, dos horrores a que estiveram  silenciados, nas suas prisões, os contestatários das políticas determinadas, na época, por parte do  então primeiro Presidente de Angola, Dr. Agostinho Neto.

Tá?!...

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Mentira ou Verdade ?...

Dando seguimento ao que descrevi num dos meus últimos blogs, que abaixo reproduzo, venho  prestar mais umas "novidades silenciadas" relativas a um passado que muita gente se deve recordar, e que, surpreendentemente, nos surge em forma quase que "confidencial", em que no livro "Holocausto em Angola", da autoria de Américo Cardoso Botelho, já falecido, estão descritas horrorosas cenas, por ele assistidas, numa fase em que, em Angola, fora constituída, naquela altura, a Lei que  reingressara a Pena de Morte.


Assim, para que se possa fazer uma melhor leitura, reproduzem-se aqui, algumas partes inseridas no referido Livro, como, por exemplo, as páginas 90 e 91, nas quais se podem extrair as seguintes passagens, algumas já descritas em blogs anteriores.


Página 91:
"Afirmam os artigos desta lei: artigo  1º.--- o nº 1 do artigo 55º  do Código Penal passa a ter a seguinte redacção: as penas maiores são a pena de prisão maior de 20 a 24 anos, ou a pena de morte por fuzilamento; artigo 7º ---  A pena de morte será executada por um pelotão de fuzilamento nas vinte e quatro horas após a notificação ao réu da não comutação da pena"

Não chega recordar a brutalidade da pena de morte executada por fuzilamento. É necessário recordar que esses condenados não beneficiariam sequer de um julgamento que possa ser digno desse nome. A leitura da letra fria destes regulamentos não pode deixar de me emocionar quando penso em tantos que foram condenados à morte sem que alguma vez os mecanismos de defesa fossem postos em andamento"

São estas as palavras escritas, pelo autor nesta obra literária, que não se encontra, actualmente, em parte alguma, e, pelo que me dizem, aos ouvidos, que a mesma foi proibida em Portugal...

Terá sido ?

Tá?!...

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Obsessões compulsivas...

Certamente que os Leitores e frequentadores mais assíduos,  e também os menos assíduos,  já repararam na "fixação" que tenho vindo a demonstrar num livro  em particular, "Holocausto em Angola",  e que se reflecte nas publicações mais recentes. A coisa é de tal forma que até sonho com o livro e com as "histórias" aí relatadas.  Chego a  acordar  às três ou quatro da manhã e,  acto contínuo, pego no livro,  companhia  de cabeceira,  começo a ler. Quando surge  algo que me chama a atenção, paro e mudo de "pouso",  agora o computador,  onde  faço  espelho desta minha obsessão.

Tem sido companhia permanente. Com calma,  pois a idade já não permite grandes correrias,  vou  percorrendo o texto  palavra a palavra,  linha a linha, página a página,  devorando tudo como se não  houvesse amanhã.

São seiscentas e onze páginas  que vão cativando. Procuro o que não encontro,  encontro o que não procurava. Tem sido uma leitura agradável,  tão agradável que,  mesmo cansado,  me obrigo a continuar.

Só tenho pena que esta obra não esteja facilmente disponível para quem  sentir o interesse na sua leitura. Ao que parece  só terá sido lançada uma edição única,  a qual se encontra esgotada. Alguns  exemplares ainda disponíveis são vendidos na Internet por preços a rondar os cem  euros,  sendo invariavelmente classificados como raridades. Se assim é,  porque não pensa a Editora numa segunda edição ? Que interesses ditaram  este "sumiço" das bancas ? Poderá tal obra ter sido a pedra no sapato de alguém muito poderoso ? Tudo isto só me aguça ainda mais a curiosidade. Só espero que,  fruto do que para aqui vou escrevendo sobre este assunto,  não decida esse alguém que também o "Velho  Luandense" é,  também ele,  uma pedra nos seus luxuosos sapatos...

Tá?!...

Contornos da vida....suplícios abrangentes...

Mais uma vez, impulsionado, e inspirado na  leitura que vou fazendo ao livro que me veio parar às mãos, por via "milagrosa", "Holocausto em Angola", da autoria de Américo Cardoso Botelho (já falecido), despertou-me certa emoção, o texto inserido na página 90, e que de seguida aqui reproduzo, com o devido respeito:


Reproduzindo, parte do texto:

"[...]Renegando a tradição penal portuguesa que, havia séculos, tinha abolido a pena de morte, o MPLA institucionalizou-a com a lei  1/78. No preâmbulo fala-se da necessidade e das vantagens dessa medida [...]".

Isto faz-me lembrar e vir à minha cansada memória, uma situação a que estive submetido, precisamente  na altura em que se movimentavam transacções implícitas com o Movimento de Transição, relativamente ao futuro do poder económico, que estava sendo perspectivado para  Angola, em que inicialmente eu fora protagonizado para intervenção de medidas técnico/contabilísticas mais aconselháveis para futura normalização de sistemas conotados com a Banca, dada a minha experiente actividade laboral, exercida no meio Bancário, em Angola.

Tudo isto se passava numa conturbada época, relacionada com a "exemplar descolonização"!

Porém, por uma questão de segurança pessoal, mercê da convulsão a que vínhamos assistindo, e  perante um reflexo de uma luta bélica, com tiros de metralhadora, que, logo pela manhã, pessoal armado se conflituou bem perto da porta da minha residência, em Luanda, de imediato peguei nos braços da  minha saudosa Mulher, Alvarina Teresa, e transportei-a, de seguida para o aeroporto de Luanda, onde adquiri bilhete de viagem , na TAP, que a transportou com destino a Lisboa, para junto da Família que a acolheu. Assim, fiquei a viver sozinho em Luanda, a aguardar melhores dias.

Começamos a trocar correspondência, durante certo tempo, e numa  das cartas que lhe dirigi, dei-lhe a noticia que, em Angola, acabava de ser legalizada a Lei que instituiria a Pena de Morte...

Assustadoramente, minha saudosa e querida Esposa, mandou-me de seguida o seguinte recado:

..."Que estás a fazer na terra  onde nasceste e que agora, um dia, podem até fazerem-te mal...    VEM-TE EMBORA, E JÁ...."

Quis o destino que, semanas depois, tive mesmo que apanhar um avião que me transportou com destino a Lisboa, a fim de ser hospitalizado num Hospital que acabou por salvar-me de um final de vida... bem horroroso...

Vim a ter conhecimento, mais tarde, de que fora abolida a nova lei que estabelecia a pena de Morte, em Angola...

Cést la vie....

Tá?!...

Há coisas na vida... realmente surpreendentes !...

Em blogs anteriores afirmei ter sido surpreendido com a leitura do livro intitulado "Holocausto em Angola", que me chegou às mãos, acidentalmente, e que segundo me informam, é uma obra de autoria de Américo Cardoso Botelho (já falecido), actualmente "ausente" do nosso mercado livreiro,  por esgotamento normal, ou por qualquer outra razão; pelo que me dizem, não convir que tal publicação permaneça disponível, a quem a quisesse ler. O que é certo, é que não encontrei, em parte alguma este precioso "Livrinho".

Efectivamente, vibra em nossas almas uma fragilidade muito tormentosa, e arrepiante, consequente do que vem relatado através das 611 páginas de que se compõe esta vibrante obra, que relata atrocidades que são cometidas quando a palavra "guerra"...diz tudo!

Una certa curiosidade....

Na página 48, do Livro, pode ler-se o que de seguida transcrevo, somente uma parte, com todo o respeito.

..."Este  Comissário (João Baptista Jamba Yamina)  que viria a falecer em Abril de 2000, no  Instituto Português de Oncologia em Lisboa, gostava de me repetir a grande história da sua vida,, 
É que ele estava em Moscovo, quando  para lá se deslocou Agostinho Neto, que de  lá voltou já morto Impressionara-o  o facto de ter visto sair do avião, pelo próprio pé, o camarada Neto , acompanhado pela  esposa, e de, dois dias passados, conhecer casualmente a notícia da sua morte"

*-**-*-*-*-*-*-

O " Expresso ",  nº 1836,  de 5 de Janeiro de 2008, publicou, logo na primeira página, esta demonstração que impressionou o Público leitor ...


Para bom  entendedor... meia palavra basta....

Tá?!...

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Sangue, Suor e Lágrimas...

Inicio este blog, às 05:00 do dia 23/08/2016, porque o sono sumiu-se, dado ao facto de não me sair da cabeça, que devido  a  artes mágicas", me chegou às mãos um Livro que, segundo  me informam, ser dos poucos exemplares que ainda existem no nosso País O livro intitula-se "HOLOCAUSTO em ANGOLA", de Américo Cardoso Botelho, sendo actualmente uma obra "ausente" do nosso mercado livreiro, que por obra e graça de sabe-se lá de quem, certamente de alguém a quem  não convinha que tal publicação pudesse permanecer disponível a quem a quisesse ler. Quererá significar um "apagão literário" a quem mais interessa ?...,

O Livro, fotografado, ..rodeado  com  penas comoventes das saudosas vitimas...

O Autor, Américo Cardoso Botelho (já falecido) a ser entrevistado junto ao  Professor Doutor, Adriano Moreira, que em 1961/1963, foi Ministro do Ultramar.



Nesta obra, estão espelhados relatos vários que se relacionam com o estado em que se viveu durante o tempo que culminou com a "exemplar descolonização". Por exemplo, foto em que surgem  Familiares da nossa actual Ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, que foram abatidos e mortos   no tempo da Descolonização de Angola.

Reprodução de uma tira de propaganda com Nito  Alves, José Van-Dúnem,, Bakalof e  Sita Valles.


Este Livro contém 611 páginas, que presumo poder chegar ao fim da sua leitura pouco tempo antes de eu atingir, como penso, brevemente, os 90 anos de idade.... Tem muito que se lhe diga, e, pela rápida "revisão" que já lhe fiz, e, curiosamente já  dei de caras, ao de leve, com situações relatadas em que surgem protagonistas com quem cheguei a contactar,  ao longo dos anos em que vivi na minha terra Natal - ANGOLA.

Tá?!...

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Um autêntico Tesouro Literário... tal "Lusíadas", de Luis de Camões !....

Por obra e Graça de Espírito Santo, acaba de vir parar às minhas mãos, o que me informam ser um dos poucos exemplares que ainda existem no nosso País do livro "Holocausto em Angola" de Américo Cardoso Botelho, sendo actualmente uma obra "ausente" do nosso mercado livreiro, por obra e graça de sabe-se lá de quem, certamente de alguém a quem não convinha que tal publicação pudesse permanecer disponível a quem a quisesse ler. Quem será, ai quem será, a quem este "apagão literário" mais interessa?...
Nota: Pude encontrar um anúncio de venda deste livro por mais de oitenta euros, cuja edição original não ultrapassava os vinte e cinco euros, classificando, o vendedor, este livro como sendo "raro". Quem quiser pode consultar o anúncio AQUI.

Com todo o respeito, atrevo-me a reproduzir a sua total  imagem..



Da internet, surge um vídeo em que o autor, acompanhado de diversas personalidades da política e cultura portuguesas, entre eles Adriano Moreira, faz a apresentação da obra, aquando do seu lançamento em 2007.


Melhor que dar  uma explicação, reproduzo de seguida uma fotocópia do Prefácio inserido  na primeira página do Livro, que dá conta sobre o Autor do mesmo, que, segundo vem dito na Internet, já faleceu.


O autor do presente Blog, Armando Baptista, nasceu em Angola, na cidade de Luanda, a 12 de Abril de 1928, País em que trabalhou a maior parte da sua vida, em vários ramos de actividade, sempre com êxito e dignidade (documentalmente comprovado), e que, por motivo de força maior,  principalmente por razões de grave saúde, viu-se forçado a "exilar", na data em que a bandeira de Portugal foi arreada e simultaneamente hasteada a nova bandeira da independência de Angola. Por isso, a sensibilidade que lhe assiste, em tudo que se reporte à Independência de Angola "assola" a sua mente, pois, na altura em que se viu obrigado a tomar um avião, com destino a Lisboa, para efeitos de internamento hospitalar, realizavam-se as cerimónias concernentes à nova Angola, à qual não regressou. Todavia, aqui vai mais um "excerto", que se relaciona com o País que me viu nascer...

(Fui chefe da Contabilidade deste  BTSA).

O livro acima reproduzido, "Holocausto em Angola" contém cenários vividos pelo o seu autor, que,  impressionam, e que, só quem não  viveu naquele território africano (Angola), é que não  sentirá dor e tristeza pelo que  vem relatado nesta obra, que só cheira a sangue e mortes.

Na minha perspectiva, só vi virtude igual... nos... "Lusíadas", de Luís Vaz de Camões...

Tá?!...

domingo, 21 de agosto de 2016

Oh ! ... "Silêncio dos Bons" !...

Publica o jornal "Correio da Manhã",  em 20/08/2016, o seguinte artigo, que reproduzo, com a devida vénia:

Impressionou-me a razão, ou o motivo, que levou o distinto jornal à sua publicação, cujo tema é "inspirado" na inconstitucionalidade de se querer infringir o actual "sigilo bancário", dado que o "Acordão de 2007 considerou o sigilo bancário como um direito de reserva da vida privada".

Efectivamente, ainda eu exercia cargos de chefia contabilística, num prestigioso Banco, aqui em Portugal, antes de ter sido Reformado, quando, na altura, me fora divulgado o seguinte "Comunicado", acerca do "Sigilo Bancário"...



Já em Angola, quando exerci, também, chefia-directiva, no sector contabilístico, num Banco que se extinguiu, mercê da "exemplar descolonização", "Banco Totta-Standard de Angola", cumpria-se,  exactamente o mesmo principio de obrigatoriedade no cumprimento  quanto ao sigilo bancário, existente  em Portugal...

(Parte de um trecho extraído de um discurso pronunciado  em sessão comemorativa)
Torna-se extremamente difícil, vir agora definir novas regras no conceito de legalidade, quanto à  divulgação no que diz respeito à Reserva da Vida Privada, consequente do somatório da existência  dos saldos bancários sobre o montante do somatório dos seus saldos, em depósitos bancários, pois, pela experiência resultante da longa e honesta actividade laboral, enquanto exercida na Banca (documentalmente comprovado), não prevejo um resultado em que se possa considerar isento  de "Injustiças" que clarifique, exactamente, e distinga claramente, os que amealharam, ou   enriqueceram... LICITA ou ILICITAMENTE, e, como tal, o Estado poder vir a sofrer as inerentes consequenciais defraudantes.

(Assina um "Velho do Restelo Grisalho", com perto de 90 anos de vida..)

Tá?!...

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Como o tempo passou !...

Será difícil fazer entender às pessoas que hoje assistem às notícias que se vão desenrolando diariamente nos muitos telejornais o sentimento que prevalecia entre colegas e amigos em tempos,  na verdade, assim não tão distantes. Até a mim me custa compreender...

Há apenas  quinze anos a Internet era uma curiosidade informática apenas ao alcance de alguns  "maluquinhos" dos computadores. Do facebook isso nem se ouvia falar. Os telemóveis começavam  a vulgarizar-se. Naquela altura  permitiam apenas operações tão básicas como telefonar e enviar mensagens. Aos jovens que nasceram e viveram sempre rodeados de tecnologia  tudo isto parece impossível: Como conseguiam, as pessoas, viver e comunicar ?

Recuando ainda mais, recordo uma vida sem computador,  sem Internet, claro, mas bem mais real, muito menos ou nada virtual. O tempo passava mais devagar,  sem aquela ansiedade de consultar e-mails ou as últimas novidades do facebook. As amizades ou existiam ou não existiam,  ninguém  era amigo de uma fotografia ou de uma pose engraçada num écran de computador.

As notícias de hoje dão conta de mais problemas na Caixa Geral de Depósitos. Parece que querem mudar a Lei para  facilitar a dança dos administradores do Banco. Sucessivamente, nos últimos anos  o Banco Público tem vindo a acumular  prejuízos. Parece  uma caldeira prestes a explodir. Quando isso acontecer,  não vai ser nada bonito de se ver...

Outros tempos,  outras terras,  outros Bancos. Em 1966 surgia em Angola o BANCO TOTTA-STANDARD DE ANGOLA.  Rapidamente passou de um lucro líquido de apenas 40 contos,  em 1966,  para um lucro de 29 mil contos, graças a uma estrutura de 54 balcões e cerca de 810 colaboradores.  De notar que,  ao contrário dos dias que correm,  o lucro registado e avalizado por mim como chefe da contabilidade do Banco era real,  não o resultado de manobras financeiras como é uso nos dias que correm. Todos trabalhavam em grande proximidade e camaradagem.



Menos de 10 anos após a fundação o BTSA desapareceu numa sala escura do Banco de Angola. Deixou em todos um amargo de boca  que nunca passará.

Muito ficou por esclarecer. Pode ser que um dia se faça justiça... Por agora deixo o discurso emotivo e emocionante proferido  pelo Dr. Coutinho Ribeiro por ocasião do almoço-convívio comemorativo dos 50 anos da fundação do BTSA,  que reproduzo com a devida vénia e enorme respeito:

Mais uma vez a Organização resolveu imcumbir-me de dizer umas palavras alusivas a este nosso evento, o que faço com muito gosto e que considero ser um privilégio.




Este Convívio, como os outros realizados em anos anteriores, destina-se a celebrar a Amizade e a lembrar, com saudade, o período da nossa vida passado em Angola, a trabalhar no Banco Totta Standard.




Mas este ano a celebração deve ser especial porque festejamos o primeiro cinquentenário sobre a abertura do Banco, e não vamos certamente festejar outro!

E uma vez que viemos para conviver e não para ouvir discursos, prometo não ser um entrave, ser breve, e não roubar mais do que 5 minutos a esse convívio.




O Banco Totta Standard de Angola, nasceu no dia 26/8/66, e teve menos de dez anos de vida plena, pois durante o ano de 1975, na sequência do descalabro da economia angolana que contínuamente se agravava, acabou intervencionado pelo Governo de Transição em 14/8/1975 e não recuperou mais, continuando a definhar, ate´ entrar em “coma induzido”, confinado a uma sala no Banco de Angola, onde julgo já morreu, em data não divulgada.

Daí, que mesmo os Colaboradores mais antigos, aqueles que fizeram a abertura, tenham uma ligação ao Banco, inferior a 10 anos, e a maioria, não deva ter atingido os 5 anos da primeira diuturnidade.


Mas essa ligação, mesmo curta que tenha sido, foi suficiente para criar os laços que nos fazem querer lembrar esses tempos, 40 a 50 anos depois, e que nos leva, pelo menos anualmente, a tentar estar juntos!




Uma ligação que em média não dura mais de 5 anos mas continua a suscitar saudade ao longo dos mais de 40 anos depois, e forçosamente uma ligação intensa.

E a nossa foi! Foi uma ligação apaixonada, fortalecida por aquilo que conseguimos, em termos da consecussão dos objectivos do Banco e da nossa propria realização profissional, mas também pelo ambiente em que tal foi conseguido.




No que aos objectivos respeita, eles foram ano após ano superados, e tendo o Banco fechado 1966, com depósitos no valor de 220 mil contos e lucro líquido de 40 contos sete anos depois, em 1973, último ano de que tenho elementos, fechou com um valor de depósitos quase 20 vezes superior (4,1 milhões de contos) um lucro líquido quase 720 vezes superior (29 mil contos) 810 colaboradores e 54 balcões.




No que respeita à realização profissional, ela foi conseguida, impulsionada em parte, pelo crescimento do Banco acompanhando o ritmo acelerado a que crescia a economia Angolana, mas assente no entusiasmo, na vontade de aprender e no invulgar espírito de sacrifício, de todos os Colaboradores.




Mas a nossa juventude ” mais ou menos madura” e a sâ camaradagem que então criamos, ajudadas pela distensão própria do clima Tropical em que vivíamos, foram determinantes na criação de um ambiente propício à gestação do sentimento de felicidade que sentíamos, num trabalho de que gostávamos, e numa terra, que muitos de nós sabiam não ser a sua, mas de que gostamos, como se o fosse.




Depois, a forma abrupta, e anormalmente rápida, como tudo ruíu, deixou em nós um sentimento de falta, difícil de ultrapassar, uma espécie de luto inacabado, como acontece quando não se encontra o corpo do defunto, e que leva, contra todas as expectativas a não dar o assunto por encerrado .




E por isso aqui estamos mais uma vez, para dizer que ainda esta vivo o sentimento que nos animava, e reafirmar que não foi por nós, que o fim, foi aquele que foi!




Viemos do Norte a Sul do País, alguns de outros países, uns, como habitualmente, outros, pela primeira vez!


Em nome da Organização agradecemos a presença de todos, com uma saudação suplementar de” Boas Vindas e Voltem Sempre” aos que vieram pela primeira vez e aos que vieram do Brasil e de Angola.




E não posso terminar sem pedir que todos, num minuto de silêncio, façamos uma saudação respeitosa, lembrando com saudade, os colegas que já partiram e, não podem estar aqui connosco.

(Silêncio)

Termino com mais umas palavras para, em meu nome, mas pensando também ser essa a vontade de todos, agradecer aos colegas da Organização, pelo tempo e esforço que anualmente dedicam a esta nossa causa.




Bem hajam, e para eles peço uma salva de palmas.




Até para o ano e muito obrigado pela vossa atenção.

Fotomontagem... (Balancete)
(Nota à parte... Para que vejam o que é realmente o mundo de hoje...)

Este "Balanço", foi por mim assinado, naquela data, como responsável da actividade contabilística do BTSA, o qual foi submetido às Finanças Públicas, em Luanda que o aprovou. Hoje, com perto de noventa anos de idade, acabei por vir a residir  em Portugal, porque, por motivo de saúde, não me foi possível estar presente em Luanda, no dia da Independência de Angola, data em que fui obrigado a tomar um avião, com destino a Lisboa, para internamento hospitalar.
Tempos depois, foi-me impedido regressar ao país onde nasci, Luanda, para continuar  a actividade
 laborar, e, face a isso, por Despacho Ministerial (Salgado Zenha), acabei por ser admitido num Banco, aqui  em Lisboa, como aprendiz, e,  mercê de muitas circunstâncias provenientes da "exemplar descolonização" fui "empurrado" para uma situação de Reforma, com direito a uma  simples pensão, a mínima estabelecida no sector bancário, equivalente ao salário mínimo nacional...    tal como se fosse um simples, APRENDIZ  DA  BANCA ! ..





Tá?!...

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Mariscadas e Petiscadas...em Olhão .

Mais um ano, mais um verão,  mais um festival do marisco na bonita e  soalheira cidade de Olhão. Numa altura em que os turistas,  vindos de Portugal  e Além Mar,  invadem terras algarvias,  Olhão organizou mais um Festival  gastronómico dedicado aos vários tipos de marisco. Um mar de gente encheu,  todos os dias,  o Jardim do Pescador  em busca das melhores iguarias  em matéria de camarão,  lagosta,  mexilhão e afins. Como sobremesa os visitantes puderam apreciar agradáveis eventos musicais dos artistas da moda.

Mas que grande comilão.... ou como as aparências iludem, pois não provei um único grão de arroz...


 O "Velho do Restelo  Grisalho" não poderia deixar de estar presente,  registando,  mais uma vez,  para a posteridade as imagens que comprovam estas palavras. Munido da sua   máquina de filmar capturou os terríveis piratas e teceu bonitos elogios às simpáticas meninas que prestavam útil serviço, garantindo a satisfação dos gulosos comilões. Para o ano  há mais !...


Tá?!...

Orgulhosamente vencido da vida....

Não pretendo nenhum desejo imoderado de  receber elogios nem a presunção de ostentar uma fútil vaidade... mas... de uma coisa me posso gabar... Que me atire a primeira pedra quem se sinta prejudicado, vítima, ou lesado, por injustamente ter sido alvo de qualquer, ou maldosa atitude, que por mim tenha sido, intencionalmente, praticada...

Estou a caminho dos últimos degraus da escadaria da vida, e, é com todo o orgulho que o digo... não   prevejo inimigos que me procurem com a finalidade de me abaterem e atirarem-me, depois, para o "caixote  do lixo"....

Comprovadamente, ao longo de todo o percurso da minha vida, tanto no aspecto laboral, como no do convívio humano, sempre me pautei pela  honestidade, respeito, e dignidade, conceitos que sempre  me foram incutidos pelos meus saudosos antepassados... Pais, Avós e Bisavós e Tios, que Deus os tenha em Paz e Eterno Descanso.

Uma recente prova que não desmente o que acima me refiro, por exemplo, vem demonstrada no que de seguida venho relatar, configurado pela reprodução de imagens recentemente colhidas aquando de uma visita que Antigas Colegas de Trabalho me fizeram e que foram alvo de troca de ideias consolidadas pela via  informática, como segue:

Ex-Colegas Bancárias...











Para melhor entendimento e interpretação sobre o que é a  feliz AMIZADE FRATERNAL, de seguida reproduzo o último e-mail que me foi enviado por estas Gentis Senhorinhas, que me visitaram recentemente, ex-Colegas  Bancárias com as quais tive o prazer de as chefiar, aquando da existência, em ANGOLA, do extinto BANCO TOTTA-STANDARD DE ANGOLA...

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(Transcrição de mensagem enviada via Facebook)

VISITA COLEGAS, ARMANDA e MANUELA... A OLHÃO




"Boa noite Sr. Armando Baptista. Fiquei mt. feliz com a sua partilha, deste vídeo fantástico. Estou emocionada  com este seu gesto, que Amei do coração. Não sei como vou agradecer a sua Amizade e carinho. Foi um dos dias mais felizes da minha vida, pelo simples facto de lhe ter proporcionado uma tarde de satisfação e prazer. De facto, como com tão pouco se pode ser tão feliz dou Graças a Deus, por me  ter permitido, juntamente com os nossos Amigos António Falcão e Armanda Falcão termos conseguido proporcionar-lhe estes momentos únicos que o Sr. registou na sua câmara de filmar. Não tenho palavras para demonstrar a satisfação que tivemos, e nunca pela cabeça me passou, que o fossemos fazer tão feliz. Foi uma atitude da nossa parte tão simples e nunca nos vamos esquecer o seu acolhimento, simpatia e disponibilidade. Juntamente agradecemos a sua lindíssima e adorável família  pela simpatia e amizade com que nos abriram a porta de sua casa, para nos receber como se fossemos  da família.  Bem haja todos. vós, Que Deus vos proteja e abençoe. Mto., mto. obg. Sr Baptista nosso chefe de Contabilidade do BTSA Luanda e mt. mais ainda nosso Grande AMIGO inesquecível. Estes momentos, não só ficaram registados em vídeo, mas principalmente, irão  ficar, para sempre nas nossas memórias. Obg. Obg. Um enorme Abraço de coração !!!

Manuela.

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Foi assim que  li e fiquei contentíssimo com todo o texto... que me pôs completamente "maluquinho"...


Disse no início deste blog que me sentia "orgulhosamente vencido da vida" o que queria significar que, comparativamente com o que leio diariamente no noticiário  jornalístico e televisivo, a minha conduta de vida nunca se compaginou com a CRIMINOLOGIA que tem vindo a ser  denunciada, e, para cúmulo, não raras vezes cometida até por  Dirigentes Políticos (e não só) que tinham por obrigação, darem chutos à corrupção de molde a que.... NUNCA FALTASSE  A MESA DE UM BOM CHEFE DE FAMÍLIA , O PÃO NOSSO DE CADA DIA... E A UM BÉBÉ... UM BIBERON DE PURO LEITE...
                                                            
Esta sempre foi a minha política....

Dei o meu ultimo beijo, já no Campo da Verdade (Cemitério), à que mais amei em toda a minha vida - a saudosa ALVARINA TERESA, que, após um casamento realizado em Luanda, na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em 12 de Dezembro de 1953, e que  na manhã do dia 12 de Novembro de 2010, dera-me o seu último ADEUS PARA SEMPRE tendo-me lançado, a meu lado, o seu sorriso como  o que me lançara no dia do enlace matrimonial, no Altar da Igreja, a mesma em  que fui baptizado, quando ainda era bébé...



Tá?!...

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

A mão criminosa que acende a fogueira da ganância ...

Esta coisa dos incêndios,  com tudo o que  daí tem resultado,  seja na destruição da floresta,  uma riqueza do nosso País cada vez mais depauperada,  na morte de civis e bombeiros,  na destruição de casas,  lares de famílias que muitas vezes pouco  têm.  Como  é possível que indivíduos cadastrados e previamente condenados por atearem fogos sejam novamente libertados ou meramente condenados a penas quase simbólicas de prisão,  tendo em conta a gravidade dos crimes ?  Como  podem incêndios começarem em plena madrugada ? Mão criminosa,  certamente,  orientada por uma mente doente, frequentemente toldada pelo efeito de drogas e álcool.

Muitos e poderosos interesses movem mundos e fundos para manter acesa a chama horrorosa que incinera sonhos. Muito se tem falado mas pouco se tem feito. Fica,  abaixo, um texto,  que reproduzo com a devida vénia, que põe o dedo na ferida. A quem vai doer ?

A Industria dos incêndios Por José Gomes Ferreira

A evidência salta aos olhos: o país está a arder porque alguém quer que ele arda. Ou melhor, porque muita gente quer que ele arda. Há uma verdadeira indústria dos incêndios em Portugal. Há muita gente a beneficiar, directa ou indirectamente, da terra queimada.
Oficialmente, continua a correr a versão de que não há motivações económicas para a maioria dos incêndios. Oficialmente continua a ser dito que as ocorrências se devem a negligência ou ao simples prazer de ver o fogo. A maioria dos incendiários seriam pessoas mentalmente diminuídas.
Mas a tragédia não acontece por acaso. Vejamos:
1 – Porque é que o combate aéreo aos incêndios em Portugal é TOTALMENTE concessionado a empresas privadas, ao contrário do que acontece noutros países europeus da orla mediterrânica?
Porque é que os testemunhos populares sobre o início de incêndios em várias frentes imediatamente após a passagem de aeronaves continuam sem investigação após tantos anos de ocorrências?
Porque é que o Estado tem 700 milhões de euros para comprar dois submarinos e não tem metade dessa verba para comprar uma dúzia de aviões Cannadair?
Porque é que há pilotos da Força Aérea formados para combater incêndios e que passam o Verão desocupados nos quartéis?
Porque é que as Forças Armadas encomendaram novos helicópteros sem estarem adaptados ao combate a incêndios? Pode o país dar-se a esse luxo?
2 – A maior parte da madeira usada pelas celuloses para produzir pasta de papel pode ser utilizada após a passagem do fogo sem grandes perdas de qualidade. No entanto, os madeireiros pagam um terço do valor aos produtores florestais. Quem ganha com o negócio? Há poucas semanas foi detido mais um madeireiro intermediário na Zona Centro, por suspeita de fogo posto. Estranhamente, as autoridades continuam a dizer que não há motivações económicas nos incêndios…
3 – Se as autoridades não conhecem casos, muitos jornalistas deste país, sobretudo os que se especializaram na área do ambiente, podem indicar terrenos onde se registaram incêndios há poucos anos e que já estão urbanizados ou em vias de o ser, contra o que diz a lei.
4 – À redacção da SIC e de outros órgãos de informação chegaram cartas e telefonemas anónimos do seguinte teor: “enquanto houver reservas de caça associativa e turística em Portugal, o país vai continuar a arder”. Uma clara vingança de quem não quer pagar para caçar nestes espaços e pretende o regresso ao regime livre.
5 – Infelizmente, no Norte e Centro do país ainda continua a haver incêndios provocados para que nas primeiras chuvas os rebentos da vegetação sejam mais tenros e atractivos para os rebanhos. Os comandantes de bombeiros destas zonas conhecem bem esta realidade.
Há cerca de um ano e meio, o então ministro da Agricultura quis fazer um acordo com as direcções das três televisões generalistas em Portugal, no sentido de ser evitada a transmissão de muitas imagens de incêndios durante o Verão. O argumento era que, quanto mais fogo viam no ecrã, mais os incendiários se sentiam motivados a praticar o crime…
Participei nessa reunião. Claro que o acordo não foi aceite, mas pessoalmente senti-me indignado. Como era possível que houvesse tantos cidadãos deste país a perder o rendimento da floresta – e até as habitações – e o poder político estivesse preocupado apenas com um aspecto perfeitamente marginal?
Estranhamente, voltamos a ser confrontados com sugestões de responsáveis da administração pública no sentido de se evitar a exibição de imagens de todos os incêndios que assolam o país.
Há uma indústria dos incêndios em Portugal, cujos agentes não obedecem a uma organização comum mas têm o mesmo objectivo – destruir floresta porque beneficiam com este tipo de crime.
Estranhamente, o Estado não faz o que poderia e deveria fazer:
1 – Assumir directamente o combate aéreo aos incêndios o mais rapidamente possível. Comprar os meios, suspendendo, se necessário, outros contratos de aquisição de equipamento militar.
2 – Distribuir as forças militares pela floresta, durante todo o Verão, em acções de vigilância permanente. (Pelo contrário, o que tem acontecido são acções pontuais de vigilância e combate às chamas).
3 – Alterar a moldura penal dos crimes de fogo posto, agravando substancialmente as penas, e investigar e punir efectivamente os infractores
4 – Proibir rigorosamente todas as construções em zona ardida durante os anos previstos na lei.
5 – Incentivar a limpeza de matas, promovendo o valor dos resíduos, mato e lenha, criando centrais térmicas adaptadas ao uso deste tipo de combustível.
6 – E, é claro, continuar a apoiar as corporações de bombeiros por todos os meios.
Com uma noção clara das causas da tragédia e com medidas simples mas eficazes, será possível acreditar que dentro de 20 anos a paisagem portuguesa ainda não será igual à do Norte de África. Se tudo continuar como está, as semelhanças físicas com Marrocos serão inevitáveis a breve prazo.
José Gomes Ferreira


A Industria dos incêndios Por José Gomes Ferreira - Alegria e Boa Disposição

Tá?!...

domingo, 14 de agosto de 2016

Cada um por si e Deus por todos (Relato diário).....

Revela a Providência Celestial, que cada qual deve tratar do que lhe compete e esperar que Deus providencie o que compete a todos..

Ora bem! ...São  no  momento, em que inicio a escrituração  deste "insuflável blog", 15H30. (quinze horas e trinta minutos) do dia 13 de Agosto,  Sábado, do ano de  2016,   e após ter assistido, momentos antes, a uma transmissão,  pela  Televisão,  de uma celebração religiosa,  celebrada em Fátima,  e dedicada a Nossa Senhora, conforme fotos  que aqui são reproduzidas...

Fátima...







Sou, igualmente, um crente em Nossa Senhora (e em Deus), pois,  com perto de noventa anos de idade,  já por mim passaram, por diversas  vezes,  momentos extremamente perigosos,  e difíceis, aos quais, por via de orações  religiosas, então  dirigidas a Esta  Santa,  Nossa Senhora de Fátima,  a Sua Divina  Protecção, livrou-me de certos momentos,  em que  sofri  um  sarcástico  terror,   que me afligia,  sobretudo, ocorridos na sua maioria,  em  África, Angola, terra onde nasci.

Felizmente, sinto-me, presentemente,  bem, pelo óptimo  e fraternal   acolhimento que  Familiares   meus,   próximos,  me dispensam,  a despeito da partida da minha  Saudosa Esposa, que Deus  chamara já à sua Divina Presença, Alvarina Teresa,  após um feliz  casamento, realizado em Luanda, há  sessenta ano  atrás.

Dentro de um normal  espírito de  solidão ,  e sem pretender com isto  fazer um  "humorismo despretensioso",  vou interromper  esta conversa toda, e... voltarei a reinicia-la, dentro de duas horas, que é o período em que se vai decorrer um encontro de futebol (dentro do "Euro 2016") em que se defrontam as equipes  futebolísticas internacionais,  da Alemanha  e de Portugal... em que aguardo que a Virgem Santíssima, venha  a privilegiar  os jogadores  Portugueses, protegendo-os de algo que lhes possa  provocar  algum resultado   desanimador.

Aguardemos , pois...

                                                                 
São, agora,  neste preciso momento... 16h56 e, pela televisão,  vê-se  que  os jogadores já estão em campo...

Alemanha -  Portugal.



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Entretanto, fui ver o festival do Marisco, aqui  em Olhão, e acabo de regressar a casa... são 23h28,  sendo já noite cerrada, e calorenta.
Só amanhã, Domingo,  se Deus quiser,  é que  vou terminar a presente  sessão... Boa noite, a todos...

Surgiu , então,  o deliciosos Festival do Marisco,  aqui em Olhão...em que filmei alguns cenários...














o  Autor, Armando,  aproveitando o marisco, enquanto poude...


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                            DOMINGO - 14 DE AGOSTO DE 2016.

(Véspera do dia 15 de  Agosto, 2ª Feira, Feriado Nacional, dia dedicado  à  ASSUNÇÃO  de   NOSSA  SENHORA... ).




                10H30 -  Pela televisão,  em casa,  aos Domingos, e como  habitualmente, ouço a Missa , que espiritualmente,   me dá o consolo de a ouvir ,como se ainda estivesse a meu lado, a saudosa Mulher, com quem me casara em  Luanda, há  mais de sessenta anos, e que Repousa , agora, em Paz,  e  Sossego, no Assento Etéreo- a Alvarina Teresa..
  E foi  através do noticiário desportivo ,  entretanto  interrompido,,  pelo qual   que  tive  a  confirmação  do que me  tinham dito antes ... que Portugal sofrera  uma derrota no encontro de futebol  realizado com a Alemanha.

Não pretendo  misturar "alhos com bugalhos ", mas cada um tem o direito  de  interpretar  e julgar  as coisas à sua  melhor maneira. Não misturo, intelectualmente, um acto religioso com  o desfecho que mereceu um   desafio de futebol;  e se Portugal não foi vencedor num encontro futebolístico,  nada  significa   que tenha perdido, por causa disso,   a maior riqueza  que  universalmente  tem sido a mais  desejada..(e procurada...) ...  um  esplendoroso clima ,  primaveril de.. PAZ e TRANQUILIDADE. onde não existe,  Graças a DEUS  e ás  Divinas Santidades...

                                                     ... A  PENA  DE  MORTE  !

 Tá?!...