sábado, 28 de março de 2015

Até faz crescer água na boca...


Era  assim que circulavam centenas de "carrinhos sorveteiros, tipo  "Baleizão",  por ruas e fontes na antiga Luanda, e Angola fora, de que hoje há ainda quem tenha saudades de tal maravilha, que apagava fogos das gargantas  solarentras de milhões de apreciadores das  tais "cassatas" e sorvetes, que eram de um sabor único no mundo...


Pelo que me consta, o regresso de um digno  Presidente de Câmara, que neste momento visita  Moçambique, numa breve  e futura reunão camarária, decidir-se-á se  mereceu aprovação (ou não) de um projecto que fora submetido, por um Industrial, à competente Entidade Camarária, no sentido  de vir a ser autorizada a instalação, num  encantador recinto público, de uma "fabriqueta" que produzisse sorvetes, gelados e cassatas à semelhança dos que em Angola se fabricava, com elevado êxito,  criando-se por isso  riqueza e eventualmente novos empregos, sem molestar, contudo, quem quer que seja.

Até teria graça que, no verão que se aproxima, e que  se prevê vir a ser muito quente, e sem que isto possa vir a criar "desentendimentos" concorrenciais, em plena praça pública se lesse um letreiro  com esta indicação, assim:

 "... O Baleizão... em Olhão !..."

Tá?"...

3 comentários:

  1. Boa tarde!!!
    Poderia dar-me mais algumas informações sobre a fábrica de gelados? Gostaria de saber se tem fotografia referentes à mesma, nome dos proprietários, plantas...
    Obrigada e continuação de um bom dia.

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    1. Obrigado pela atenção dispensada. Apenas tenho esta foto, e, se eu encontrar no meu amontoado de gravações mais alguma coisa de interesse, comunicar-lhe-ei. Só sei que o dono daquilo, chamava-se Baleizão. Aqui ainda não houve quem o imitasse. Cumprimenhtos

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  2. Bom dia Paloma Monteiro, os gelados Baleizão situavam-se em Luanda, mais precisamente na Rua Sá da Bandeira, os proprietários eram portugueses, o gelado era de fabrico artesanal e eram vendidos pelas ruas de Luanda, em triciclos na década de 60 e 70. Com a independência de Angola, a fábrica foi abandonada e os seus proprietários regressaram à sua terra natal, Espinho. Espero ter ajudado.

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