terça-feira, 30 de abril de 2013

Conceitos jornalisticos...

Isento de qualquer submissão pessoal, ou de benesses  que daí possam advir, deparou-se-me, esta manhã,  véspera do Dia do Trabalhador (1º de Maio), um jornal em que vêm publicados dois artigos subscritos por mim, na Internet, blogs, que fotocopiei e inseri  no presente programa.

Ainda no interior do referido jornal, sob a assinatura de Henrique Dentinho (HD), vem inserido um artigo sob o titulo "História de um jornal", do qual vou extrair parcialmente o seguinte (com todo o respeito e a devida vénia):

"... Sempre trilhando o caminho no desbobinar da vida e chegou à adolescência. Cedo começa a trabalhar, percorrendo insanamente, todos os dias, aquelas calçadas. Luta para se impor, como elemento social, adquirindo conhecimento, valorizando-se. Procura distribuir pelos outros suas notícias, umas boas, outras menos boas, mas sempre respeitando o viver de todo "...


 O jornal em questão, surge nas bancas comerciais, com o titulo " BRISAS DO SUL ".



Provavelmente, resultante de eventuais pesquisas,  ou informações, a Direcção do referido jornal, interessou-se em descobrir  quem  era o autor de artigos publicados na Internet,  área dos "blogs",  que, em tão pouco tempo, atingira  mais de vinte mil (20.000) visualizações de  páginas, dos  artigos então inseridos nessa área disponibilizada pela Internet.

Não pretendo, com  isto, vincular-me a princípios propagandistas do que escrevo naquele "cantinho" que é posto ao dispor de qualquer pessoa que  tenha a vontade de contar histórias, pessoais, antigas ou outras, merecedoras de algum interesse colectivo.

Sucedeu que,  por parte de Dignos Directores do " Brisas do Sul",  algumas das minhas "histórias"  publicadas na área "bloguista"  vieram a merecer  tal atenção, que os "entusiasmou"  a  serem vistas, igualmente, pelos seus  dignos  Leitores.

Tá?!...

segunda-feira, 29 de abril de 2013

O Sol poente na vida...

Numa saudosa época -  já lá vão muitos anos - um Familiar muito próximo, arquitectou um plano, no campo agrícola, aqui em Portugal, e fez renascer num  grandioso  terreno,  uma vasta  "horta" em que cultivava variadíssima produção de sementeira vegetal (couves, alfaces, batata, milho,  arroz doce (?) , etc. etc.) e, em grande escala,  uma extensa criação de galinhas, galos,  porcos, patos, etc. etc.

A convite, passei, durante alguns dias, a conviver com os  "Agricultores" proprietários, que me disponibilizaram uma  rica instalação, onde beneficiei de um conforto "benéfico" e sem custos monetários, extensivo aos membros Familiares que sempre me acompanhavam nestas andanças.

Um saudoso som que sempre me entoava, nas madrugadas, vindas das capoeiras... o canto do galo

                               " COCOROCÓ ... COCOROCÓ ".....

Que beleza... o despertar do dia... num campo agrícola !!!...

Nesse preâmbulo de apreciador de "tempos livres", acompanhava-me sempre livros e registos, que  ia lendo.

Em dada altura deparou-se-me  um trabalho realizado por uma das minhas netas,  precisamente sobre temáticas  aviárias,   a sua área de especialização. Com o titulo " Ecologia alimentar de duas aves pelágicas das  Ilhas  Selvagens",  encontrei na introdução e agradecimento uma mensagem muito especial:

"  Ao meu avô, que,  com 84 anos, é um activo bloguista e presença assídua no Facebook.
Obrigada por me ensinares que nunca é tarde para iniciarmos uma nova aventura."


Estas palavras são fonte de emoção,  pois representam o que de mais valioso há na vida: A Família e a Amizade  e Amor entre os membros da Família. Melhor que qualquer medicamento,  de que,   no Sol poente da vida,  uso e abuso,  por vezes, com demasiados efeitos secundários.  Este é  um  remédio natural,  isento de contra indicações e de uso frequente recomendado por todos os médicos e não médicos.


As netinhas,  queridas, enquanto pequeninas...


Avós e Netinhas...( Ab  origine ).





Tá?!...

sábado, 27 de abril de 2013

Quando se partilhava o hino " ANGOLA É NOSSA " !...

                                       O que seria se Angola ainda fosse nossa ???...

Os tempos em que  se entoava  o hino "Angola é Nossa", no momento de acostagem de um paquete de passageiros,(ou militar),  que,  acabado  de chegar de Lisboa, a Luanda,   eram festejados com alegria e animação entre os passageiros  que vinham a bordo e os que estavam, no cais,   ansiosamente  aguardando,  o momento  dos  alegres e emocionantes abraços,  que  viriam a ser  trocados ,  entre  Familiares e Amigos, já lá vão...

Há já  uma distancia , em termos de anos (ronda a  meia centena), que tal hino deixou de ser cantado, porque a bandeira  nacional , que subira ao mastro, entretanto,  tinha já cores e simbolismo  totalmente diferentes...

Estas figuras encaixam ainda nesses imemoriais tempos, que  as ondas flutuantes  foram ceifando...

... a um Angolano que, nascido na capital do País (Luanda), detentor de curriculums  laborais  de excelentes e honestos serviços, prestados na sua própria Terra (documentalmente comprovados), durante anos,  por razões que desconhece, foi-lhe dirigida a carta que  aqui é reproduzida, com  o devido respeito...

Creio que Angola continua a permanecer nos corações  dos que lá nasceram, vivam  Eles em qualquer parte do Mundo, a despeito das transformações que o destino lhes tenha vinculado

Mas, não creio ter caído no esquecimento, de  Todos, mesmo historicamente, a evolução e engrandecimento, e a grandeza, que se viveu nesse glorioso passado,  que se repercutiu, em ambos os sentidos, mesmo Angola já não sendo nossa, no que Camões cantou nos seus vibrantes LUSÍADAS.

VIVA  PORTUGAL !

Tá?!...

Sua alteza, o Pelinha...



Pois o nosso amiguinho Pelinha, entendeu que um dia viria a ser Rei, e como tal, todos nós teríamos que lhe prestar vassalagem, obedecendo às suas teimosas intenções e vergarmo-nos a todas as diabruras que lhe vinham à poderosa mente canina.

Logo ao começo da manhã, achava- se com o pleno direito de encharcar a sua pança com  deliciosos pastelinhos acompanhados com uma rica  tijela  cheia de leite açucarado.

Não satisfeito, exigia-nos de seguida uma passeata pelos jardins, nos quais todas as árvores e plantas eram regadas pelo seu "xixi" aloirado,

E, espantem-se !!!,  mesmo a longas distâncias, assim que se apercebia da permanência de uma das imensas e pretendidas namoradas, puxava a coleira com tamanho esticão, para se aproximar da pretendida, a fim de lhe prestar deliciosas "lambidelas amorosas", ao ponto de quase arrastar-nos provocando ligeira "admoestação" aos nossos pulsos  onde se acorrentava a coleira  que prendia o ditoso
"cãozito"...

Não contente ainda,  lá descobriu um "trono" que a raiz de uma árvore decepada, em pleno  jardim ,  acabou por ser "construído" com o tempo, e... pensou, de imediato, em termos caninos seguintes:

" au..au... é aqui que vou repousar e deleitar-me com as visitas das minha pretensas namoradas"...


E, pacientemente, lá  tive que o deixar, por momentos, senão eu seria admoestado por tal figura reinante, antes de regressar ao coito instalado
na sala, casa  onde pernoitava, tranquila e sossegadamente ...

Vida de cão  anti- pachorrento  !

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Imagens soltas...

Momentos há em que parece que tudo se me varreu. Pego na câmara fotográfica e saio para um passeio,  ao sabor da maré. De quando em vez decido aprisionar um momento,  uma imagem,  cujo instantâneo  exacto jamais se irá repetir.

É um raio de sol,  que projecta a sombra  na parede mais próxima,   é a cegonha que passa incauta a caminho do seu ninho, é o boneco curioso,  com ar intelectual,  que me olha com laivos de superioridade,  é  o veículo comercial da empresa com o nome engraçado,  estacionada junto do passeio de casa.

No exacto momento em que retiro o dedo do disparador da câmara já cada um desses momentos passou. Mesmo que tire nova fotografia,  esta nunca será exactamente igual, ainda  que os nossos olhos a vejam como tal. A visão é um sentido de pouca confiança,  que nos engana com frequência . Muitas vezes   queremos ver o que não existe,   mas que muito  gostaríamos de ver.

Cada nova imagem é um salto  no tempo,  qual máquina que nos permite viajar no tecido temporal.
Quando os colonos da América apresentaram a fotografia,  na altura muito primitiva,  nada a ver com as máquinas digitais de hoje,  os indígenas recusavam ser fotografados, 
alegando que a máquina infernal lhes roubava a alma. O que fariam hoje se lhes fosse apresentada uma máquina que rouba imagens e movimento,  que cabe na palma de uma mão e permite  visualizar as imagens  capturadas imediatamente ?

Antigamente tirávamos fotografias cujo resultado apenas iríamos conhecer dias, semanas ou mesmo meses depois. Nada podia ser corrigido. Uma imagem má seria sempre uma imagem má,  sem que pudesse ser apagada e substituída. Hoje há essa possibilidade. Podemos escolher as imagens e sons que queremos guardar,  eliminando tudo o que não é conforme. Pena é que isso não possa ser aplicado ao dia-a-dia. Podemos
apagar imediatamente uma gripe,  substituindo-a por uma vitalidade inaudita,  ter  a possibilidade de colocar em pausa o filme de um dia mau, editando-o e transformando-o  na realização do que é um dia perfeito. Como seria bom...

Só temos imagens,  esse sonho tem que continuar a ser apenas isso mesmo...








quinta-feira, 25 de abril de 2013

Homenagem aos verdadeiros heróis !

Numa altura em que,  mais uma vez, se enaltecem as mudanças operadas no 25 de Abril e as conquistas nesse dia,  parece-me justo enaltecer a coragem e o sacrifício  daqueles que deram a vida por Portugal.

Ao contrário de muitos meninos que por aí andam, estes heróis nacionais  deram verdadeiramente o corpo ao manifesto,  no sentido mais literal da expressão. Muitos perderam a vida,  viram partes do seu corpo amputadas por fogo inimigo,  ou ainda abdicaram da sua paz de espírito a favor de uma nação que nem sempre lhes retribuiu de igual forma.

É, assim,  de enaltecer uma iniciativa promovida por cidadãos olhanenses com vista a homenagear aqueles que continuam vivos, mas  que podem bem ter perdido o sentido da própria vida.

Muitos  lutaram por aquilo em que não acreditavam. Tudo condicionado pela promessa do Governo de um futuro melhor para Portugal e para as Colónias. Pouco se fala destes homens uma vez que encerram em si histórias cujo conteúdo tanto queremos esquecer

Aqui fica a  prova  documental  de que nem todos esqueceram nem vão esquecer...

Construção do monumento de homenagem aos combatentes

"O 25 de Abril ..."


Emocionado com os discursos que acabo de ouvir, pela TV, proferidos por eloquentes Figuras que, no dia em que se festeja, na Assembleia da República Portuguesa, mais um aniversario do "25 de Abril", sentir-me ia contente, se as ditosas  palavras que foram pronunciadas, tivessem, na realidade, o efeito de conduzir o País, a um clima de entendimento, generalizado, de pura  Felicidade e Boa Paz, a este merecedor e digno Povo Português, que está  "cantado"  nas estrofes de Camões...

Ouso, e a propósito,  com o devido respeito, e acentuada  vénia, conduzir a esta programação, a transcrição de  um pedaço" de um   texto, que no livro editado pelo distinto Professor Doutor  Antero Simões, sob o titulo "O MEU IRÓNICO E TRÁGICO EÇA DE QUEIRÓS", como segue:

" EÇA - o " SOCIALISTA" ?!
                              
                                                 "Que na tumultuosa caminhada  onde passos sem conta se misturam cada um ceda metade do seu pão àquele que tem fome e estenda metade do seu manto àquele que tem frio !..."
                      
                                                                    FRADIQUE   MENDES"

                                                  ********************************

Este "trabalhinho" foi inspirado  num confronto de ideias que  dois " Pensadores", colocados na prateleira de recordações, trocavam entre si, em data tão festiva.


Os compadres "Pensadores"...

"Pensadores " - vindos de Angola  ...
..Tá?!...

terça-feira, 23 de abril de 2013

"Adversário" não é sinónimo de "inimigo" a abater !

A leitura de um capitulo averbado no livro que o distinto Professor Doutor Antero Simões, editou, há pouco tempo, sob o titulo "O MEU IRÓNICO E TRÁGICO EÇA DE QUEIRÓS",   ouso  utilizá-la .para exprimir um sentimento, que,  interpretativamente,  penso ser uma avalanche que sacode  mentes com intenções combativas, mas, sobretudo, saber  aproveitar,  e distinguir, de entre todos os argumentos contestatários, o que é realmente  aproveitável,  ( e positivo) ,distinguindo-se   do que é  maliciosos e "venenoso".

Vou citar, com a devida vénia e respeito , uma parte inserida no dito  livro , sob a  seguinte legendagem:

"CAMPANHA ""alegre" com FARPAS " "agudas"

"Há no mundo  uma raça de Homens com instintos sagrados e luminosos,  com divinas bondades de coração, com uma inteligência serena e lúcida,  com dedicações profundas, cheios de amor pelo trabalho e de adoração pelo bem, que sofrem, que se lamentam em vão.  Estes homens são o Povo."
                  
                                               
                                                        EÇA DE QUEIRÓS   " 
                     
                                       *************************************







Foi nestes sãos princípios, que me atrevi candidatar-me  numa eleição , em 1995, para a Assembleia da Republica,   aqui em Portugal, ( lista não vencedora)   em que me dispunha a aceitar o  diálogo e o  principio de que os restantes candidatos,  detentores  de  ideologias politicas contrárias  e divergentes,  mereceriam o maior respeito e atenção.    .   O  meu   teórico objectivo   era  o de  trabalhar, em conjunto,   no sentido de conduzir o Pais a uma  Paz Social ,  Coerente, e Tranquila,  sem nunca  "espezinhar"  os  adversários como " inimigos", mas  tão somente  como  "adversários" ,   defensores. igualmente ,   com   ideias  próprias , mas   convergentes para o mesmo fim ..  a  Paz e Harmonia  no nosso encantador País,   que é cantado  em  versos  por  Camões.... PORTUGAL.




Tá?!

domingo, 21 de abril de 2013

Crise ! ("Uma desgraça nunca vem só"...)

Não é intenção de subestimar ou criticar,  com  visão  maliciosa  o que vou aqui "alinhavar", mas, no preciso momento em que  vou  "reciclando"  esta prosa, estou ouvindo um  programa televisivo,  à minha beira.(RTP 1-15H00-Domingo- 21 de Abril).

Sempre considerei que a nossa representação patriótica,  assenta, essencialmente, na Figura do Presidente da Republica, e que a devemos sempre respeitar, não fazendo dela, nunca, o seu uso  para fins  humorísticos de troça, ou palhaçada, seja em que circunstancias for.

Sucede que,  o programa  que neste momento  ouvi, teve como fundo divertirem-se  com "gracejos"  ,   baseando-se  nos  recentes discursos  de  Sua Excelência  , o  actual Presidente da Republica,   que a televisão  transmitiu  há bem pouco tempo. Creio, portanto,  por isso, ter sido extemporâneo o alicerçamento  de  tal divertimento televisivo...

Ponto final.

                                                  **********************************

Falou-se em crise. Sim, é verdade, há crise... mas não para todos os bolsos.

Na minha perspectiva de octogenário,  há  crise e crise, diferenciando-se, por exemplo, no que  visionei num Restaurante, em que muita gente se serve dos diversos pratos  postos à venda , e que, após ter sido "ingerido" o lauto almoço,  ou jantar,  ao sair  das  mesas , a maioria dos pratos deixados  pelos clientes,   estavam ainda  cheios  de comida ,  que não tinha sido  ingerida ,   que até metia pena ser depois atirada  ao lixo. Que desperdício...

Outro aspecto muito curioso. Nas bilheteiras dos campos de futebol, onde se adquirem os bilhetes que amontoam e se "encaixam" depois milhares de "Euros"  nos cofres dos respectivos  clubes futebolísticos verifica-se , quase  sempre , enchentes , nos campos de futebol,  cuja assistência , comodamente se instala nas cadeiras pelas quais desembolsaram largos "Euritos."...para verem , o Ronaldo..e o Benfica!.

Se bem que é fruto do progresso!   Noutros tempos, a utilização dos transportes públicos, comboios, eléctricos,  "maximbombos" (termo angolano !), e outros, enchiam-se diariamente  de passageiros que se dirigiam aos seus locais de trabalho,  a troco de uns bilhetes que não se podia considerar "muito caros".!

O que se nota, agora ?  Milhares de automóveis, circulando pelas estradas alcatroadas fora,  e, em cada viatura, regra geral, um só  ocupante (o condutor ou condutora...), a quem desejo muitas  Felicidades !

E, o que impressiona muitas vezes, é,  geralmente logo pela manhã,  junto aos caixotes de lixo, camarários, vermos peças de mobiliários, por vezes com aparência de novos, artigos de vestuário,  e uma infinidade de objectos, em bom estado de conservação, que muita gente atira simplesmente  para o lixo...

 (E há quem se aproveite, depois...)

Por vezes, no caminho, inclino-me só  para apanhar um simples agrafe de prender papeis, um parafuso, um  apara lápis, uma borracha., molas de segurar roupa ( que caiem das varandas).. pois lembro-me que  foi assim que  Henry Ford  sustentou o seu pessoal de trabalho - e  enriqueceu depois !.

                                                     .... mas eu continuo um pobre octogenário, embora  me digam, um tanto
Tá?!                                                                    Reaccionário !!!...

sábado, 20 de abril de 2013

O Pensador terá a sua razão...

                ..
. A débil vela da madrugada colocada no parapeito do                 
                               horizonte...






( Esta versão complementa as anteriores reproduções )


Tá?!

...



Ai os cigarrinhos...



Ora bem.  Isto passou-se comigo, e,  espero que não seja o mal-aconselhado para  os que querem  deixar de fumar - porque  FUMAR MATA  !...

(É  uma segunda edição ...)

Tá?!

Momentos ansiosos . na juventude ...

Mais uma história, inserida no "Livro", dedicado às Netinhas:


Tá!...

Milagre no Rio Cuanza...- Angola !

Em versão, tipo jornalística,  publiquei no passado,  em  livro dedicado às Netinhas , uma história ocorrida em Angola,  em que minha  saudosa  Mulher e eu, estivemos bem perto da morte, mas ... o livro  relatará  através da prosa nela inserida:.


T´?!...

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Momentos inesqueciveis na vida...

Dizem-me que não esqueço Angola.... Pudera!...  pois foi a terra onde nasci e  desenvolvi  um crescimento  a partir  das inocentes  fraldas até à lâmina de barbear,  que  eliminava  já os primeiros pelos brancos  , que surgiam   na dura  face enrugada ,  que o intenso  calor africano não perdoa..

Há riquezas que nada tem a ver com o que se amealhou, em contas bancárias, tanto em Dollars, como em Libras, Rands, Angolares (antigos), Escudos, ou.. até ... Euros !... Assim, considero-me um remediado  "felizardo", sem cúpulas capitalistas algumas, só porque sou  possuidor de um tesouro, amealhado ao longo de parapeitos  diários dos débeis  horizontes, que  é um Velho ÁLBUM  DE FOTOGRAFIAS que recordam uma juventude e a constituição, no tempo,  de um  Feliz  meio Familiar.,  que se perpetuou até ao falecimento do membro que foi  sempre  muito querido por todos nós  - A Esposa  ( e já Avó..)

Pois este bolorento álbum, conserva fotografias, que vou agora  particularizar,  por me fazerem recordar
algumas circunstancias  que, já em idade adulta, me atrevi a enfrentar,  um perigoso inimigo, em águas turbulentas, num rio, em  que tive que  "enxotar"  um perigoso jacaré que  nos queria  amedrontar..

O jacaré desapareceu, depois,  suponho que por se ter assustado com a nossa gritaria... foge !

Mas, mesmo assim, ainda conseguimos uma pescaria que até faz inveja...

O autor, ainda com força exploradora de um mundo fértil em perigos...

 Ensanduichando um  feroz  crocodilo resistente...

Explorando a flora  e perigosa  fauna sub aquática...

Pesquisando os perigosos habitantes submersos no rio

Eis o fruto de uma noite passada  pescando  pargos.. e .sujeitando-nos a grandes perigos.

O rio Cuanza é fértil  e abundante em  pequenos e  grandes pargos ,  bem como  outras espécies  e grandes peixes.

Tá?!

"Heróis do Mar". (caíque "Bom Sucesso"-) Olhão. - (2)

                                                           Olhão da Restauração...

Na versão popular e segundo velhos testemunhos, OLHÃO  é o aumentativo do substantivo comum "olho",  com origem num grande "olho de água" (fonte, nascente ou poço de grande caudal..)

Nesta cidade,  onde caí de  "paraquedas",  há longos  anos atrás,  mercê de contingências provenientes da descolonização de Angola, e  já com idade avançada ,  tenho vindo a ser carinhosamente  recebido, e tratado com amizade,  por parte de todos os habitantes desta encantadora cidade de Olhão.

Ao longo dos anos,  tenho acompanhado  datas festivas ,  e  populares da cidade,  que  são comemoradas  com muito êxito e  encanto.

Munido do meu singelo e domestico material de captação de imagens ( maquina de filmar  e fotografar), la vou colhendo imagens, que, certamente, virão a ser apreciadas  pelos "vindouros"..

E, aqui,  espelho, aleatoriamente,  imagens colhidas  ao longo desses períodos festivos,  que lembrarão  os  bons  "espaços"  da corrida do tempo,  que nos conduzirá  ao infinito...



Esta foto foi tirada há já longos anos... Os canhões já  não se vêem...



Canhões submersos na  extinta  fortaleza, que,  na barra,  nos defendi dos invasores. .Os canhões eclipsaram-se!

Vista geral da baixa da cidade de Olhão. Ao centro o Mercado Municipal,



Tá?!...