sexta-feira, 10 de agosto de 2012

"MULETALÃNDIA"...





Que me relevem o espírito humorista que este blog possa vir a merecer, como  um  instrumento  para
desanuviar um "mau humor "que persista após uma troca de  "galanteios" entre visualizadores desta doença benéfica, que é  a  Internet e se "guerreiam"  trocando pontos de vista , não raras vezes conciliadores..


No tempo das "vacas gordas", em que, na minha adolescência era premiado pela condução automóvel, de grande cilindragem, ( velocidades superiores a 200 kms/hora) acabei por vir a ter juízo, depois de um enlace matrimonial, que, decorridos perto de sessenta anos,  vividos em Paz e  Boa Harmonia, acabou por ser cumprida a promessa..."Até que a Morte nos Separe"...



Os tempos voaram e, agora, só me é permitida  a velocidades máxima de condução  (60 kms./hora), senão... serei multado, por excesso de velocidade.( ai a idade !)...

Nos tempos que ja la vão ( e que não voltam mais)  mergulhava nas ondas oceânicas ate a profundidade de 20 metros  ... agora... é só engolir água salgada, logo ao aproximar da primeira ondulação !

Visitava Museus, ia as estreias nos cinemas,  enfim . corria o  Belo Mundo , sempre acompanhado com  o melhor Tesouro que tive - A Mulher, os Filhos e... posteriormente, as Netinhas...

Sobre-veio, então, ao que intitularam Terceira Idade,  que condiciona todo o percurso que  nos conduzira, agora ao Eterno...

Veio entao  o capitulo da Muleta, =  A Muleta passa ser o instrumento no qual nos apoiamos para darmos os nossos  passeiositos, que. no meu caso pessoal, obriga-me a ter permanente e directa visão do solo que vamos pisando.  Assim, todo o instrumento que a visa alcança não  passa despercebido, e, é então que visionamos  todos os objectos, por muito pequeninos e insignificantes  que sejam.

Ja me tenho deparado com carteiras, por vezes com dinheiro,  e que de imediato as entrego ao cuidado das Forças Policiais, assim como chaves e muitos instrumento que, conhecidos os seus proprietários, são-lhes entregues, logo de seguida.

Há, no entanto, pequenos objectos,  sem dono,  que acabam por enfeitar a montra das insignificâncias não materialistas ,. como, por exemplo, o que ilustra a foto acima.







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