quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Alegorias...O Leão moribundo !
Fábula atribuída. a Esopo, "contendo um extracto moral e alegórico encenado por animais que sugerem normas de conduta em seu proceder, personificando os homens e suas acções. Exactamente como os homens, os animais fabulosos falam, cometem erros, são sábios ou tolos, maus ou bons, com o intuito de mostrar como os seres humanos podem agir, para bem ou para mal, razão pela qual as fábulas de Esopo são um tesouro literário".
Com todo o respeito e devida vénia, transcreve-se a prosa contida no documento anexo, cuja leitura fica assim mais facilitada a história nela contida, e, que se baseia num velho e enfermo leão jazia moribundo, que quando moço, havia sido o terror da floresta. À hora da morte, apareceram vários animais, que se vingaram,cada qual, a seu modo, de velhas contendas e perseguições.
A certa altura, o leão não pode conter-se, e, dirigindo o seu rugido a um burro, que lhe dera um coice,
disse " .. até tu, burro miserável, quando a desgraça acomete um homem, não falta quem venha com ele ajustar contas. A resignação torna-se impossível ao homem nobre e infeliz, na hora da sua morte."...
Transcrição do texto:- " O leão Moribundo. -
Um Leão havia chegado ao fim de seus dias e adoentado à morte, deitou-se à abertura de sua caverna, ofegante. Os animais, subordinados a ele, vieram em volta, mais e mais próximos, na medida da sua impotência. Quando viram a ponto de morrer, pensaram: "Agora é hora de pagar por todos antigos rancores". Assim, surgiu o Javali e atacou-o com suas presas; veio o Touro golpeando-o com seus chifres; e ali, numa posição desamparada, o Leão prostrado diante deles, quando surgiu o Asno que sentindo totalmente seguro do perigo, virou o seu rabo ao Leão e escoiceou-o na sua face.
O último rosnado do Leão foi: "Isto é morrer duplamente...".
Moral: "Só os covardes insultam a majestade agonizante"...
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